quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O destino do camaleão!

Tia Fulô era irmã do meu avô. Sabe aquelas velhinhas pretas, bem magrelinhas, que fumam cigarro de palha e andam de lenço na cabeça? Tia Fulô era uma delas. Eu sempre amei ir na casa da tia Fulô, porque ela fazia uma broinha de milho muito gostosa. Era solteirona, não tinha filhos e nem netos, mas fazia as tais broas que atraíam amigos e vizinhos a toda hora, era boa de prosa e adorava contar um causo de assombração. Jurava que o saci em pessoa tinha esfregado o cachimbo de sua mãe no fiofó, e também que ela já tinha corrido de lobisomens e mulas-sem-cabeça!
Um dia cheguei na casa dela e levei um susto, Tia Fulô tava com um tição (pedaço de lenha em brasas) nas mãos, deixando várias marcas pretas ao golpear as paredes branquinhas de sua cozinha.
_ O que é isso Tia Fulô? Tá caduca?
_ Caduca nada. Tô matando um camaleão!
_Como assim? Cadê o tal do camaleão? Tô vendo nada!
_ Tá ali, ó no canto! Bixo venenoso! Vem cá que eu te dou cabo!
_ Tia Fulô, aquilo é uma lagartixa! Tem nada de venen...

Nisso ela acerta um golpe na pobre lagartixa, que cai pra um lado e o rabo pro outro, se mexendo freneticamente!

_Tá vendo? O bixo é tão venenoso que mesmo morto ainda quer andar, ó! Ispia só o rabo!

Queria muito rir, mas corria o risco de levar uma tiçãozada e ter o mesmo fim da lagartixa...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sábias palavras...

Até os 16 anos eu vivi em Barbacena, em um pequeno distrito chamado Correia de Almeida. Esse lugar parece uma cidadezinha cenográfica, com igrejinha no meio, uma praça e tudo em volta. Lá passei pelos piores e melhores momentos da minha vida. Conheci muita gente estranha e gente que nem achei que pudesse existir nesse mundo.
Uma dessas pessoas era Dona Leonides, que todos chamavam de Leonídia. Era prima da minha avó e eu achava que ela pareceia o Milton Nascimento magro. Enfim, Leonídia sempre gostou muito de mim e de minha família e sempre nos defendia quando alguém falava mal da gente. Ela dizia que as pessoas nos invejavam, por sermos pessoas boas e que precisávamos tomar muito cuidado, pra não apanhar "quebrante".
Um dia estávamos em minha casa, e uma visita chegou e começou a elogiar tudo o que via, do cabelo das pessoas às flores no jardim. Leonídia, sempre atenta, balbuciava umas palavras. Eu percebi aquilo e, sendo uma mulher muito religiosa, imaginei que ela estivesse desfiando uma de suas rezas fortes, dessas que só as carolas mais velhas conhecem. Fiquei intrigado com aquilo mesmo, a ponto de chegar e perguntar pra ela o que era. A explicação veio, e eu não segurei a risada. Ela disse asim:
_ Se alguem elogiar muito uma pessoa que você gosta, você pensa na pessoa bem forte e diz: "Beija no cu dela! Beija no cu dela! Beija no cu dela!"

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Charlie's Angels


Pois é, final de semana quase aí e eu nem falei nada do anterior. É que muita coisa aconteceu ao mesmo tempo, e eu demoro um pouquinho pra organizar minha cabeça.
Engraçado, porque me disseram que quando algo começa ruim, depois piora. Comigo é o contrário, se começou ruim, eu vou até ficar bão!
Depois de um aniversário em um lugar espremido, com fila gigante, climão, pipocos voando, e comida q eu não gosto, fomos beber (isso sim que é bão!) no Bardaloka, eu chamo assim mesmo, tudo junto. Enchemos o rabo como sempre, e esqueci minha dignidade lá. Indo pra casa, encanei de puxar papo com o João Victor e o amigo dele, Diego, comquem eu pouco tinha falado anté então. Eles iam pro centro, e como moro por lá, desci a pé com eles. Paramos no bar do Estadão, onde comi um bolinho de bacalhau, um enroladinho de salsicha e enfiei a dieta no cu. Ou melhor, ela sairia por lá horas mais tarde.
Chegamos perto da Trash 80's, que era o destino dos boys, e resolvemos entrar no bar, onde encontrei umas pessoas conehcidas, inclusive um casal que há muito eu não os via. Bebemos mais. Os meninos entraram e eu continuei bebendo com o casal amigo meu.
Já turvo, na porta da Trash, resolvo entrar pra ver uma amiga, Luana, que tava indo embora e eu dei um jeito de sair sem precisar pagar. Indo embora recebo uma mensagem de Márcio e Jonas, que estava na Paulista. Aproveitei a carona de Luana e fiquei na Paulista, onde encontramos um amigo desabrigado que eu trouxe pra casa. Depois disso, tudo o que me lembro são flashes. Acordo, estava programando ir a uma despedida e depois ver Ana cantar no Piu Piu.
João me liga e antes de ele convidar pra ir no Mundo Mix, eu já aceitei... Muito engraçado, porque foi uma coisa muito oferecida, mais ou menos assim:

_Charlie eu e o Diego tamos indo no Mundo Mix e..
_ Eu vou. Nos encontramos aonde?

Cheguei lá e, depois de já começar a achar q eu estava no lugar errado, os encontrei. Tomamos um chá ruim, ganhamos brindes, vi chapéus tendo ereções e joaninhas mancas. Vi Yaya Pagh, que tava discotecando e, quando me viu, fez um coração com as mãos no alto da cabeça, quase eu choro... Amo muito a Yaya! Fomos no stand da Orloff, não bebericamos nada, mas ganhamos uma revista e a foto que ilustra o Post (eu, Victor e Diego).
Saindo de lá, fomos voando pro Piu Piu, ver a Ana cantar. Muito lindo ela cantando, orgulho de ter amigos talentosos, muito orgulho mesmo. Pena que tivemos que ir embora cedo, ou Victor perderia o ônibus... Enfim.... É isso aí, foi tudo ótimo, mas mais aventuras virão!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Dora e os lobos

Não costumo ler muito. Não que eu não goste, eu adoro ler. Mas não são todos os livros que conseguem prender minha atenção de início. Até mesmo um dos livros que mais gostei, A Hora da Estrela, eu tive que recomeçar a leitura umas 3 ou 4 vezes por me perder em meio a tantas informações que Clarice Lispector despeja em seu primeiro capítulo.
Daí que no dia que eu fui na casa da Lele, ela me presenteou com seu livro, que eu tinha curiosidade de ler desde que foi lançado. Cheguei em casa, coloquei na mesinha e me comprometi a ler um capítulo por dia. Nem preciso dizer que eu me trapaceei, né?
Desde a primeira página, eu já comecei a sentir o que estava por vir. O livro é muito bom. Diferente de tudo o que eu já li, embora eu não tenha lido muito.
A história da mulher que se indaga em frente o espelho ao se preparar pra uma viagem vai sendo pontuada com lembranças da menininha loira que desmistifica a figura do lobo e sonha encontrar o seu castelo, que a aguarda com uma grande festa. Me emocionei enquanto lia, vendo fragmentos da minha infância na cabeça da menininha e pegando emprestadas as experiências da jovem, indo com ela rumo à Itália. Me surpreendi vivendo as histórias contadas de uma forma que não dá pra distinguir a realidade da ficcção. E acredito piamente, agora, que estive naquele casamento, senti o cheiro do vinho do piquenique e assisti maravilhado o galopar do cavalo baio.
Dormindo com lobos e galopando em cavalos baios... Assim é a Lele...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Going through changes...


Eu tenho a mania absurda de tentar entender as pessoas, e ficar investigando por que razão elas são assim, ou assado. Eu acho que nenhum ser humano é mau, ou faz coisas más de caso pensado.
É por isso que sempre me estrepo quando dou confiança demais, ou me envolvo demais com alguém.
Taíse sempre me falou isso. Eu me apego muito fácil às pessoas, sem antes saber como elas são, e mesmo quando eu descubro, eu tento procurar uma coisa boa nelas, pois a meu ver ninguém é de todo mau.
Mas, hoje, depois de conversar com duas ou três pessoas, percebi o quanto isso é ruim pra mim. Primeiro porque me faz parecer falso, porque se eu acho tanto defeito na pessoa, porque eu fico mantendo ela por perto, pra ver que ela realmente é defeituosa e não tem mesmo jeito? Masoquismo? How 'bout no longer being masochistic? Segundo porque isso faz com que as pessoas que se importam comigo de verdade muitas vezes fiquem em segundo plano.
E, assim, é mais uma fase desse mês em que eu decidi dar um rumo pra minha vida. Comecei raspando a cabeça. Sério, mudar o cabelo sempre ajuda. To firme na dieta, embora eu ache q não esteja adiantando muito. Tive também umas conversas aqui em casa. Criei vergonha e fui ao banco abrir uma conta, que há 8 anos eu não tenho. Fiz uma segunda via do RG e do CPF, que nem sabia onde tava. Talvez em algum buraco negro que leve tudo o que perco a uma dimensão paralela.
Mas enfim, o resultado de tudo isso, e o que eu quero dizer é que. Vou colocar de uma vez por todas na minha cabeça que eu não sou Jesus Cristo, portanto tenho o direito de recusar coisas e pessoas sim. Falar NÃO é necessário, tenho que aprender que eu não sou decisivo na vida de ninguém, e o que eu não puder fazer, certamente alguém mais o fará. E, enfim, vou cuidar das pessoas que merecem, que importam ser cuidadas.
Finalmente, vou deixar a preguiça de lado e toamr banho todos os dias... Ok, não´preciso explicar essa resolução aí!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Tata

Conheço a Taíse nem sei quanto tempo faz, mas está pra nascer alguém tão divertida e tão parecida comigo. Ela também tem DDA(distúrbio do déficit de atenção), que nem eu, e é capaz das coisas mais absurdas. Trabalho com ela, e sempre que possível nos reunimos pra organizar as idéias, planejar nossas aulas e discutir alguns assuntos. Sempre fazemos isso num restaurante, e saímos dele a poucos instantes de ter que lavar pratos pra pagar a conta, pois nosso dinheiro não condiz com o nosso apetite. Estávamos no Ragazzo , aquele perto da estação Alto do Ipiranga, onde fomos pra comer um tal de filé Indiano que foi a pior porcaria que eu já comi na vida, corrão dele! Enfim, depois de muito comer, pagamos a conta e estávamos nos preparando pra sair quando vejo a Tata olhando pra parede, como se procurasse algo. Comecei a olhar também, mas como não consegui ver nada diferente e a cara dela já estava se aproximando do desespero, resolvi perguntar:
_ Tata, o que foi?
_ Ai amigo, não tô conseguindo me ver no espelho!
_ Taíse, aquilo é uma janela, você está olhando pro Habib's, que é do outro lado!
_ Ai, que alivio. Porque eu já estava ficando preocupada, achando que tinha desencarnado e meu espírito ainda não havia se dado conta.

domingo, 10 de agosto de 2008

O dia perfeito parte II


Como bom conhecedor de São Paulo que é, Clayton marca comigo no Parque Dom Pedro I. Não sei por que cargas d'água chamam aquele buraco de parque.
_Clayton, você sabe chegar até a Paulista?
_De carro, não!

OK! Fui pro lugar, Clayton já havia me avisado que iria se atrasar um pouco. Estava com meu recém adquirido guarda-chuva. Pensei "vou segurar como se fosse Napoleão com sua espada, chegou neguinho eu desço a lenha". Primeiro cara que chegou, eu quase me cago e corro pra enfiar o celular na cueca. O que é a coragem, não é minha gente?
Clayton não se atrasou tanto. Ainda bem.

_Charlie, você me orienta. Eu não conheço isso aqui.
_Eu vou sinalizar com a mão, não sei o que é direita e esquerda!

Primeira bifurcação eu consegui orientar o Clayton a parar exatamente no meio, onde não dava pra ir a canto algum... Continuamos fomos bem até a Dr. Arnaldo.Pensamos em parar perto daquelas banquinhas de flores perto do cemitério do Araçá, pois tínhamos esquecido do vinho, levaríamos rosas. Avisão de duas coroas de flores com dizeres de saudade nos fez mudar de idéia.Continuamos na Dr. Arnaldo, quando uma parte dela sobe e uma parte desce. Clayton, mostrando toda sua habilidade, sobe!
_Eita, aqui nesse trecho é contra-mão!
_Faz assim Clayton, vai voltando de ré beeeem devagar que é assim que a Taíse faz.
Nem me passou pela cabeça que Taíse é a pessoa mais confusa que eu conheço. Clayton usou o cérebro e fez a volta na rua mesmo.
Ligamos pra Lelê, que nos orientou e 5 minutos depois estávamos lá...
Não tenho como descrever a noite, que foi ótima. Aninha, estava lá e amou o retrato que eu fiz dela. Maurício e Ricardo, super espirituosos... Acho q os héteros mais legais que já conheci. Chiara, a filhinha de Lelê é um capítulo à parte, inteligente, simpaticíssima, tem umas tiradas ótimas e é a cara da mãe...
Meu DDA me impede de lembrar o nome de todos, mas me lembro do Prozac, o cachorrinho fofo que ficava perto de mim toda hora, fiz muito carinho nele.
E Lelê, bem... Sou suspeito pra falar. É ótima, sempre. uma pessoa que amo cada dia mais e só ela sabe o quanto ela significa pra mim.
Ah, ganhei uma camiseta e um livro dela com dedicatória... Lendo e adorando...

Clayton, obrigado pela carona, e por me mostrar como você é... Queria que todo mundo pudesse te conhecer de perto que nem a gente conhece!

O dia perfeito parte I

Sábado, hora do almoço, vou com mamãe ao mercado. São poucos os momentos que tenho com minha mãe, e mercado está para ela assim como doce está para criança. Horas entre corredores gigantes, escolhendo preços.
_Charles, olha como o papel higiênico tá barato!
_Pra sua utilidade até que tá caro demais...
_Então eu não compro e tu limpa o cu com a mão!

Compramos, fomos pra casa... Guardando as compras, o telefone toca. Clayton, dizendo que Lelê faria um jantar na casa dela, e queria que eu fosse também.
Porque quando chega esses convites de repente você percebe que TODAS as suas roupas boas tão sujas?
_Lê (de Leni, não chamo minha mãe de mãe). Vamos comigo na C&A ver se eu acho uma camisa ou uma blusa?
_Pobre não pode ver dinheiro. Não vou emprestar o meu cartão não, depois quem paga sou eu.
No meio do caminho começa a chover, e nós sem guarda-chuva. Fomos nos molhando mesmo... Meu cu! Me lembrei de cancelar o jantar com Renata, ela ia entender. Cancelamos e marcamos pra segunda-feira.
Achamos uma camisa linda, mais uma camiseta, mas ainda não era o que eu queria. Fomos ao shopping. A malha perfeita, mas GG...

_Prova, ou tu acha que tu tá magro? Comentário desnecessário, porém acabou me fazendo rir.

Entro no provador, a blusa ficou mesmo boa. A sopa é necessária, mesmo. Olho no canto do provador, um guarda-chuva... Demorei o máximo que pude, pra ver se o dono voltava. Não voltou. Tava chovendo, se eu devolvesse, talvez o dono não voltasse...

_Lê, pega esse guarda-chuva e me espera lá fora.
_Se o dono reconhecer digo que foi tu!

Paguei, saímos... Fomos pra casa.

_Guarda-chuva bom, hein? Sempre quis um desses!
Dei uma risada sonora.

Chegamos em casa, banho, roupa, procurar o mapa na Net, ligar pro Clayton e terminar o retrato da Ana.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mágoa do trem

Mais uma semana se acabou e agora me lembro que eu NÃO precisarei mais trabalhar aos sábados. Isso é tão gratificante. Mesmo que eu venha a trabalhar, será por uma ou duas horas no máximo. Chega de fazer a Isaura.
Trabalhar nem é tanto. O que eu não suporto é pegar o trem. É tanta coisa feia que me causa desorganização mental. Sério, não consigo me concentrar em meio a tanta bizarrice.
Ser pobre não é defeito, mas ser relaxado sim. É fia com cabelo ensebado, calcinha mascando no cu, gente fedida. Outro dia um cara respirou pro meu lado e o bafo foi tanto que quase gorfei.
Nunca tive dinheiro na vida, mas sempre fui limpinho e soube me vestir. Sempre tive educação pra entrar em qualquer lugar sem ser notado. Mas esse povo gosta de causar. Grita, fala alto no celular, peida e ri... Se você reclama te falam: "Compra um carro!, Vai de táxi!". Compro carro um cacete, vou de táxi de cu é rola. Pago imposto pra ter direito a transporte público e pra dar educação pra esse bando de gente que não se preocupa em ser algo decente na vida. São poucos os que são pobres com dignidade, e isso me entristece...
Pobreza é uma coisa... Falta de educação e civilidade são o mal desse país.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Acabei de jantar. Comi feito um padre, pois reza a lenda que os padres comem muito.
O dia hoje não foi nada fácil. Acordei de manhã, às 6:30, pra dar uma aula e dei de cara com uma mensagem no celular, dizendo que a aula estaria cancelada. Ótimo, vou dormir um pouquinho mais, pensei comigo. Telefone toca, 12:15:
_Charlie, tudo bem?
_Tudo, quem é?
_Dani, sua aluna. Você está vindo pra aula?
_Poatz! Desculpa, mas não vai dar.

Sim, eu consegui dormir direto, sendo que ao meio-dia eu tinha que estar dando aula já. Não tive remédio, a não ser confessar que eu tinha acabado de acordar, porque não conseguia nem pensar pra inventar uma desculpa. E também que há muito desisiti de mentir. Eu falo o que tem que falar e pronto, pra que esconder. Tudo o que se esconde também se acha. E a cara depois? Comofas?
Mas confesso que vou conversar com eles amanhã, e rezar pra não precisar contar pra minha chefe q eu não dei aula porque dormi demais, passado do meio-dia... Enfim, hoje vou odrmir cedo, pq gato escaldado tem medo de água fria.

domingo, 3 de agosto de 2008

Alcohol


Três da tarde de sábado. Hora pra se estar em casa vendo tv com a família, certo? ERRADO. Era esse horário e lá estava eu com a intrépida trupe da comunidade TDUD? no bar da loca encendo a fuça de cerveja.
E, assim, bebi bagarai. Derramei bebida em meio mundo, saí do bar, voltei, fomos pra Trash, bebemos mais antes de entrar, entramos e bebemos mais.
Enfim, algumas consideraões a serem feitas. Amnésia alcoólica independe da quantidade que se bebe. Estou pelejando pra lembrar umas coisas, mas só vejo alguns lampejos. Estou definitvamente ficando velho, me lembro de ter dormido de conchinha com alguém na balada, em uma cama redonda. E finalmente, eu tenho que parar de falar que amo os outros quando eu bebo, muito sério.
Acho que ontem eu amei até a tia das latinhas.
Porém, como fazia muito tempo que eu não varava a noite fora, hei de confessar que foi uma das melhores festas EVER.
Cheguei em casa tomei água, tomei banho (sim, banho), tomei 2 dorflex e capotei.
Quero sábado de novo...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Alocse od Oirártnoc

Esse é o nome da institução que botará o Brasil em ordem. A Alocse od Oirártnoc vai pôr tudo o que é brasileiro na linha. Porque assim, nós temos mania de fazer tudo o que não pode, tudo às avesssas. Atravessamos fora da faixa, jogamos papel no chão, cuspimos pelo vidro do carro, bloqueamos as escadas rolantes e calçadas, e mais uma infinidade de coisas. Não adianta botar aviso, não. Aqui em São Paulo tínhamos uma placa qe dizia 'NÃO FECHE O CRUZAMENTO'. Nunca adiantou porra nenhuma. Daí, em cima do NÃO, colocaram a palavra NUNCA... Isso mesmo, 'NUNCA FECHE O CRUZAMENTO', ainda assim não adianta. Podem até ser mais dramáticos e colocarem lá: "JAMAIS, SOB NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, FECHE O CRUZAMENTO. E QUEM O FIZER TEM A MÃE NA ZONA". Não vai adiantar.
Mas há uma solução para todos esses problemas e ela é a revolucionária "Alocse od Oirártnoc"
Se na escola aprendemos como as coisas devem ser, e fazemos errado, vamos ensinar errado que o povo faz certo! Simples assim!

Na Alocse od Oirártnoc você vai aprender lições como:

1-Como parar na escada rolante e impedir que os outros passem;
2-Utilize mais que 4 toalhas de papel pra secar a mão, se possível leve umas pra casa pra fazer de guardanapo;
3- Avance todos os sinais vermelhos;
4- Como estacioanr em local de deficientes sem ninguém perceber;
5- Durma nos assentos reservados sem que ninguém te incomode;
6- Espalhe a merda do seu cachorro pelas principais ruas da cidade, e tc.

Com lições como essas, e o nosso hábito brasileiro de fazer tudo ao contrário, ou ao oirártnoc... Seremos uma nação limpa, educada e feliz!

Matriculem seus filhos, e amigos e parentes... AGORA!

Vazio

Não, não sou uma pessoa vazia, mas há horas que não nos vem nada na cabeça pra escrever. Aliás vida de internet cansa, deixa as pessoas sem assunto. E tem outra coisa, nada relevante acontece.
A única coisa que aconteceu que me deixou estarrecido foi essa cara que matou e esquartejou a namorada em Goiás. Acho que todo ser humano já pensou, em momentos de raiva em matar alguém, ou desejou a pessoa morta, eu já fiz os dois (pensei e desejei). Mas é preciso muita desconexão com o ser humano pra fazer tal coisa. Imagina só pegar alguém igual a você e simplesmente tirar dela a única coisa q de fato ela tem, o direito de viver. Depois, pegar uma faca, cutelo, whatever... E decepar a pessoa. Precisa ser muito doente, sinceramente eu não tenho estômago, e nem sou louco o suficiente pra ir além do pensamento. E tenho dito!