Sábado, hora do almoço, vou com mamãe ao mercado. São poucos os momentos que tenho com minha mãe, e mercado está para ela assim como doce está para criança. Horas entre corredores gigantes, escolhendo preços.
_Charles, olha como o papel higiênico tá barato!
_Pra sua utilidade até que tá caro demais...
_Então eu não compro e tu limpa o cu com a mão!
Compramos, fomos pra casa... Guardando as compras, o telefone toca. Clayton, dizendo que Lelê faria um jantar na casa dela, e queria que eu fosse também.
Porque quando chega esses convites de repente você percebe que TODAS as suas roupas boas tão sujas?
_Lê (de Leni, não chamo minha mãe de mãe). Vamos comigo na C&A ver se eu acho uma camisa ou uma blusa?
_Pobre não pode ver dinheiro. Não vou emprestar o meu cartão não, depois quem paga sou eu.
No meio do caminho começa a chover, e nós sem guarda-chuva. Fomos nos molhando mesmo... Meu cu! Me lembrei de cancelar o jantar com Renata, ela ia entender. Cancelamos e marcamos pra segunda-feira.
Achamos uma camisa linda, mais uma camiseta, mas ainda não era o que eu queria. Fomos ao shopping. A malha perfeita, mas GG...
_Prova, ou tu acha que tu tá magro? Comentário desnecessário, porém acabou me fazendo rir.
Entro no provador, a blusa ficou mesmo boa. A sopa é necessária, mesmo. Olho no canto do provador, um guarda-chuva... Demorei o máximo que pude, pra ver se o dono voltava. Não voltou. Tava chovendo, se eu devolvesse, talvez o dono não voltasse...
_Lê, pega esse guarda-chuva e me espera lá fora.
_Se o dono reconhecer digo que foi tu!
Paguei, saímos... Fomos pra casa.
_Guarda-chuva bom, hein? Sempre quis um desses!
Dei uma risada sonora.
Chegamos em casa, banho, roupa, procurar o mapa na Net, ligar pro Clayton e terminar o retrato da Ana.
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